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Sobre História e o meu amor por tatuagens.

Quando tinha 7 anos, meu sonho era ser igual a minha prima, a Srta. M, decidi - com aquela idade, acreditem - que queria fazer direito, só porque ela fazia. Passei 10 anos da minha vida achando que eu existia para isso, fazer direito. Era a coisa mais certa da minha vida. Dei de cara com a faculdade e percebi que, embora fosse algo que eu quisesse fazer - mais por grana e por querer mudar o mundo - eu não estava completa. Sempre tive muito medo de ser igual a minha mãe, por isso fiquei com receio de assumir.. assumir que minha vontade mesmo era fazer História. Pensava que nunca iria enriquecer, o que os outros pensariam. Depois de 2 semestres em um curso que era puro direito, amadureci a ideia, mesmo ainda focando no direito, eu sabia que a vida me levaria para outro caminho. Hoje, em meu 2º semestre de história, muito feliz e orgulhosa de mim - por ter amadurecido e encontrado o meu caminho - vejo que não poderia ter escolhido um curso no qual  eu me sentisse melhor. Além disso, sinto prazer em aprender história. Óbvio, existem cadeiras muito chatas, a gente nem sempre se identifica com o professor, com o assunto, mas isso não pode fazer com que tu desista dos teus sonhos. Gostaria de dar um conselho ao mundo, se tu fizer o que tu gosta, com certeza tu será feliz e rico, pois basta fazer com amor/paixão, tudo fica melhor, tu fará um trabalho melhor.. sabe aquele ditado "a gente colhe aquilo que planta"? Acho que ele traduz o que tento explicar.
As minhas incertezas do futuro continuam comigo, embora eu esteja segura do que quero. É que, com um campo vasto de oportunidades, é difícil escolher. Às vezes quero tudo, outras quero nada. Acredito, também, que algumas das nossas decisões não dependem somente do nosso querer, pois bem, sem querer acabei por escolher o caminho que pretendo focar na história. Um dia decidi que tatuaria o contorno de um braquiossauro, ontem descobri mais sobre a paleontologia e foi então que descobri, que inconscientemente eu já havia decidido qual seria o rumo de minhas pesquisas como bacharel em história. Sempre me perguntei o que eu faria depois de formada e, com uma marca na pele, eu estava decidindo o meu futuro, uma Paleontóloga e também Arqueóloga. É engraçado, mas como boa historiadora pergunto: Existe coisa mais linda que estudar o passado? Sempre me interessei pela vida humana, tanto quanto por dinossauros. É isso,  boa sorte pra mim nesse caminho. Sorte na vida.

Sobre entender

"E eu digo: calma alma minha, calminha! Ainda não é hora de partir..." E me pego cantarolando, procurando, nesta minha confusão, as palavras certas para você. Mas como encontrar palavras, se não há nada a dizer? Dizer que desisti? Não, pois não o fiz. Nunca fui boa com palavras, tampouco com sentimentos, e aqui estou, buscando razão para algo que foge ao meu entendimento. Outro dia vi casais felizes, procurei palavras para descrever tal sentimento, não pude escrever. Se eu pudesse, ao menos, me expressar, mas sufoco em minhas palavras. Ahh, tristeza! Onde será que você está? Será que pensou em mim hoje? Prefiro me fechar em minha própria cabeça, pensar e repensar e trepensar em você. Ainda estou aqui, esperando. Tic tac. Não demora a perceber, estou aqui, por você. Sempre e pra sempre. Nosso tempo, o meu para recuperar as forçar e amar bonito, outra vez e o seu tempo, para voltar a ser bonito novamente. Meu coração está com você. Nada disso é ilusão. Obrigada, de coração, Coelhinho.

Só um pedacinho, de uma história que pode ser legal..

"A gente sempre tem esses desencontros. Já terminamos tantas vezes,  tenho me perguntado se não seria melhor dar um ponto final, mas ao que parece - pra mim - não existe qualquer possibilidade de viver sem ele. O amor é meio caótico, meio não, completamente caótico. O que eu acho de tudo isso? Bom, eu me sinto cansada de tempestades e fodinhas de reconciliação. Sabe? O negócio em questão não é só carnal. Antes fosse. Afinal, tudo não seria mais fácil se relacionamentos fossem baseados apenas em sexo, sem quaisquer tipo de satisfação? Sim! Mas não estou disposta à isso, quero dizer, que menina em sã consciência faria isso consigo mesma e com sua reputação? E a verdade toda, é que eu não gostaria da ideia de que, talvez, ele não fosse todo meu. Faz algum sentido? Na verdade, ele não é de todo mal. Às vezes, a gente parece um casal normal. Só queria que ele soubesse que pra mim é muito mais."

Obrigada, de coração.

Eu tenho um manual de você na minha mente, às vezes gosto de esquecer, só pra poder me surpreender. Me surpreender com a sorte que tive ao encontrar você. Parece loucura, mas me emociono com cada pedacinho seu, cada coisa boba que eu fui capaz de esquecer, só pra lembrar depois. Sendo clichê, gostaria de dizer, é culpa sua minha inspiração. Obrigada, de coração.

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